Rodrigo de Alexandre

 
 Foi num dia de Grenal (clássico do futebol aqui do RS), que nos reunimos para fazer o ensaio fotográfico de Rodrigo de Alexandre.
   No começo como todo mundo, ele ficou tímido, aos poucos fomos fotografando e conversando sobre tudo.
   Rodrigo sofreu um acidente em 2010, teve traumatismo craniano, clavícula quebrada, costelas quebras e uma lesão medular.
  A lesão pode ter "tirado" dele alguns movimentos em suas pernas, mas não consegui tirar a beleza que esse jovem de 24 anos possui e que com minha câmera pude captura-la.

Lidi Menezes

   Numa tarde de temperatura agradável nos encontramos para fazer as fotos, Lidi levou junto o irmão que foi nosso sol (cuidou da parte de iluminação-rebatedor), a irmã, a cunhada e a amiga Carol.

   Aos 18 anos Lidi descobriu que tinha uma doença que foi progredindo aos poucos até ocasionar o enfraquecimento das pernas. Caminhava com dificuldades e muito cansaço, então passou a usar muletas, e a uns 5 anos por indicação dos médicos, utiliza a cadeira de rodas por causa de uma osteoporose forte.

   A deficiência não impede que Lidi traballhe, passeie e se divirta (esses dias fomos ver um show e ela conquistou o cantor da banda), é uma pessoa linda e feliz!

Elizandra Santos

 
   Carol ou Elizandra...essa mulher além de bela é guerreira. A vida apresentou alguns períodos dificieis, os quais ela está encarando.Mais uma vítima da violência, vítima de um tiro de um ex namorado que não concordou com o fim do relacionamento.

   Mas isso é passado, hoje ela vive, é linda, inteligente e milita por um mundo melhor.


Carol - Online Slideshow Maker

Aline Massoni

 
   Dia 10-11 foi o dia de fotografar a linda Aline Massoni. O ensaio foi no Jardim Botânico de Porto Alegre e a tarde estava muito quente. Contamos com a presença da mãe da Aline e da Carol Acessibilidade, cadeirante, blogueira e correspondente do jornal da Zona Sul.

   A tarde foi linda, vencemos barreiras, uma subida com chão de paralelepípedo...ufa...mas quando queremos, conseguimos...mas não nos desanimamos, um dia feliz com direito a um quase desmaio da fotógrafa (devido ao calor).
   Fotografar pessoa com deficiência não é só conhecer a técnica de fotografia, vai muito além, o profissional precisa também conhecer um pouco sobre as deficiências. Nenhum cadeirante é igual ao outro, cada um tem sua particularidade, sua facilidade ou dificuldade de movimento, alguns querem mostrar a deficiência, outros querem esconder uma cicatriz. O mais importante é ter tranquilidade para lidar com a questão, não ter preconceito e nem medo, são requisitos básicos.
   Eu descobri mais uma coisa, antes de iniciar o ensaio converso com a pessoa, pergunto o que ela quer, o que ela pretende, que movimentos ela tem, se quer sentar no chão, peço autorização para tocar nela, e isso vai além do contato profissional...acabamos criando um vínculo muito forte...em muitos casos preciso pegar a pessoa no colo, tocar no seu corpo, e para a modelo ter essa tranquilidade de permitir que isso aconteça ela precisa ter segurança.
Fotografando e aprendendo!

Aline - photo slideshow

Carla Paiva
(51) 99776909

IVOTI - cidade linda para ensaios fotográficos-

   

Olá, no feriado de finados estive passeando na cidade de Ivoti-RS, fiquei feliz em ver que a Vila Feitoria está sendo adaptada para receber "todas" as pessoas. 

   A paisagem é linda, muito verde, uma ponte de pedra, uma rua só com casas antigas... excelente lugar para fazer ensaios fotográficos.
  A dificuldade é grande de encontrar um local que seja acessível,  tanto para circular com uma pessoa deficiente e principalmente que tenha banheiro adaptado para fazer as trocas de roupa... Em  Ivoti tem tudo isso!

   O banheiro é um espetáculo, por ser grande, permite a circulação de uma cadeira de rodas. É  também muito limpo, que permite fazer a troca de roupa sem correr o risco de sujar as roupas.    

Acreditem, isso é muito importante, já fotografei uma cadeirante e tive que fazer um cercadinho com uma canga para que ela conseguisse trocar a blusa!
   Em Ivoti, como vocês podem observar nas fotos, todas as casas tem rampas, a rua é de paralelipípedo, ruim para cadeirantes, mas tem calçadas em ótimas condições para a cadeira de roda circular tranquilamente. 

   E se pintar uma fome vá até o restaurante Casa Amarela, que tem rampa de acesso e banheiro adaptado

   Enfim,  Pessoas com Deficiência são muito bem vindos na cidade de Ivoti!

Segue um pouco da história desse espaço:

   A arquitetura histórica mais abrangente no município compõe-se das construções legítimas enxaimel, representadas por edificação com estrutura aparente de madeira – geralmente guajuvira e angico, fixadas através de encaixes e pregos de pau (tarugos). 

   As vedações eram feitas em barro amassado, atirado com a mão na parede, ou alvenaria (pedra ou tijolos). O telhado era geralmente feito com pequenas tábuas arredondadas nas pontas. 

    O maior aglomerado de casas na técnica construtiva enxaimel no Brasil, segundo levantamento e estudos da Fundação Nacional Pró-Memória, está na localidade da Feitoria Nova, em Ivoti. Ali, sete casas foram edificadas entre 1826 e 1950 e foram restauradas na década de 1990 e no ano de 2008, compondo espaços originais de habitação do início do século XIX. 

    Na época de sua construção, as casas serviram como escola, funilaria e moradia. Hoje ninguém mais mora nelas; elas são preservadas apenas para visitação. 

    Uma das casas abriga o Museu Municipal Cláudio Oscar Becker, onde estão objetos, documentos e imagens históricas, e outra guarda o acervo histórico do museu. Em outro prédio está a Casa do Artesão e noutro, os Departamentos de Cultura e de Turismo. 

  Há também outras duas em estilo eclético do início do século XX e o Museu Municipal Pró-Memória. A Ponte do Imperador dá acesso ao núcleo, que é tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). fonte: http://ivoti.rs.gov.br/pontos-turisticos

 
Carla Paiva
(51) 99776909

Gaby Rodrigues

Carolini Constantino

 Com muitas risadas as horas passaram voando no ensaio fotográfico de Carol Constantino, começamos com poses básicas, até que a convidei a sentar no chão. Como toda pessoa, Carol também tem um pouco de insegurança, mas com algumas tentativas ela cedeu e aceitou sentar na grama. Detalhe, fazia alguns anos que ela não fazia isso e disse ter gostado muito, pois nem ela sabia que ela podia.
   Carol foi diagnosticada com Atrofia Espinal (AEP), nunca caminhou, mas nem por isso deixou de ter uma vida "normal".  Tem amigos, sai para se divertir, adora um cineminha e se diz ansiosa para voltar aos estudos e cursar uma faculdade.
Veja que lindo trabalho se resultou...